quinta-feira, 7 de julho de 2011

NOTICIAS LOCAIS

GREVE CONTINUA NA REDE MUNICIPAL DE IPATINGA


PATINGA - Em greve há 29 dias, os professores da rede municipal de Ipatinga realizaram mais uma assembleia na última terça-feira (5), quando deliberaram pela continuidade do movimento, inclusive o acampamento na porta da PMI. "As negociações foram reabertas por intervenção do Conselho Consultivo da cidade, mas caminham a passos lentos. Já montamos, com a comissão de negociação, as planilhas necessárias para caminharmos rumo a uma proposta efetiva de reajuste. Após avaliação do movimento na assembleia, deliberamos pela continuidade da greve, com realização de atos públicos", declara Cida Lima, coordenadora do Departamento de Comunicação do Sind-UTE/MG, subsede de Ipatinga.
Enquanto acontecia a assembleia em Ipatinga, uma comissão se reunia com o secretário estadual de Gestão Metropolitana, Alexandre Silveira, em Belo Horizonte - deliberação da categoria em assembleia anterior.
"O secretário externou sua preocupação com as políticas públicas da região, sobretudo em relação à educação. Como resultado temos proposta de realizar uma reunião entre representantes do Conselho Consultivo, do governo e do Sind-UTE/MG, em Ipatinga. O encontro será marcado pelo secretário Alexandre Silveira, ainda nesta semana. Tivemos oportunidade de analisar tecnicamente os números e, com isso, confirmar o que dizíamos desde o início do ano: nossa interpretação da Lei estava correta, portanto, reafirmamos, com segurança, que realmente há margem para concessão de reajuste ao Piso do Magistério", disse Cida Lima.
Na tarde de quarta-feira (6) foi realizada uma carreata em apoio aos educadores, percorrendo vários bairros da cidade.

SILVEIRA
Alexandre Silveira afirmou à diretoria do Sind-UTE que muitas vezes não adianta uma ação política, mas o que determina a Lei, como no caso a Lei de Responsabilidade Fiscal. Em sua fala ainda ponderou junto aos diretores do sindicato que atendessem a determinação judicial pelo retorno das aulas e continuassem as negociações com a PMI.



HOSPITAL SIDERURGICA FECHA AS PORTAS DIA 15


FABRICIANO - A Associação Beneficente de Saúde São Sebastião (ABSSS), mantenedora do Hospital Siderúrgica, informou ontem (6) que os serviços médicos da instituição serão mantidos somente até o dia 15 deste mês. A decisão foi tomada após uma reunião do corpo médico da entidade, realizada na terça-feira, que tratou justamente da manutenção dos serviços prestados pelo hospital.
No encontro, ficou definido que, até a data, os atendimentos clínico e pediátrico funcionarão, mesmo com o atraso de dois meses no pagamento dos salários dos médicos contratados. Desde ontem, o Siderúrgica já não recebe casos graves de emergência, pois, segundo a direção da entidade, o hospital não dispõe de uma estrutura profissional médica de retaguarda necessária para este tipo de atendimento. Esses casos estão sendo encaminhados para outras cidades. A ABSSS informou que já comunicou às autoridades competentes da situação.
Ainda de acordo com a direção da Associação Beneficente, uma nova reunião entre os membros do corpo médico está marcada também para o dia 15 de julho, com o objetivo de estabelecer o encerramento das atividades do hospital.
O hospital já vem funcionando com capacidade reduzida há mais de um ano. Não há ortopedistas nem anestesistas atendendo e os plantões não têm acontecido de forma frequente, devido à falta de médicos. Até mesmo clínicos gerais não estão sendo encontrados no local.
Único pronto-socorro de Coronel Fabriciano, o Siderúrgica, fundado em 1936, vem passando por uma grave crise desde 2009. Em abril do ano passado, chegou a paralisar todos os atendimentos clínicos feitos através do Sistema Único de Saúde. Para reabri-lo, foi necessária uma intervenção do governo estadual, que desembolsou R$ 1,7 milhão para que as atividades fossem retomadas, em julho do mesmo ano.

RECUSA FEDERAL
Agora, a direção do Hospital espera que essa ajuda se repita, nas esferas estadual e também federal. Mas a situação não é favorável. No último dia 10 de junho, o Ministério da Saúde negou uma certificação de entidade beneficente ao Siderúrgica. Esse documento iria permitir que fossem destinados à instituição cerca de R$ 120 mil mensais, vindos da União.
De acordo com o Ministério da Saúde, a negativa se deu porque a ABSSS não comprovou o número de atendimentos feitos pelo SUS nos últimos anos. Esse número deveria ser maior que 60%.
Na semana passada, o diretor administrativo da ABSSS, Reynaldo Damasceno Gonçalves, apresentou um levantamento feito por uma empresa de consultoria que constatou a gravidade da situação do pronto-socorro.
De acordo com esses dados, a única solução para a entidade é uma grande injeção de recursos e que a manutenção dos serviços só será possível caso haja ajuda externa. Conforme o relatório, mesmo conseguindo recursos vindos de fora, o equilíbrio financeiro da entidade só seria conseguido daqui a um ano. Para os próximos quatro anos, as projeções apontam prejuízos que ultrapassam os R$ 3 milhões.

No momento, ajuda só vem da Prefeitura de Fabriciano
FABRICIANO - O Hospital Siderúrgica funciona somente com a ajuda da Administração Municipal de Coronel Fabriciano. De acordo com o prefeito Chico Simões (PT), seu governo repassa ao pronto-socorro da entidade mais de R$ 100 mil por mês.
Inconformado com o que chamou de irresponsabilidade e descaso com a saúde pública, o próprio chefe do Executivo municipal entrou com representações no Ministério Público, contra os governos de Antônio Anastasia (PSBD) e Dilma Rousseff (PT).
Com o encerramento de suas atividades, todos os moradores de Coronel Fabriciano que dependem do SUS deverão se deslocar para outras cidades em busca de atendimento médico.

Deputados reivindicam intervenção
BH - Foi aprovada na última terça-feira (5), durante reunião da bancada dos deputados dos Vales do Aço e Rio Doce, em Belo Horizonte, a produção de um documento a ser encaminhado às autoridades de Saúde do Estado e da União exigindo uma intervenção imediata em favor do Hospital Siderúrgica.
Além de membros do Legislativo Estadual, participaram do encontro prefeitos da Associação dos Municípios do Vale do Aço (AMVA), representantes da Associação de Municípios pelo Desenvolvimento Integrado (AMDI) e do Consórcio Intermunicipal de Saúde, além do Secretário Extraordinário de Assuntos Metropolitanos, Alexandre Silveira.
O documento vai relatar todos os problemas que o Hospital Siderúrgica enfrenta e vai pedir uma ação que vise a impedir o fechamento do hospital. Entre os principais argumentos está a deficiência crônica de atendimento hospitalar da região do Vale do Aço.


VA NOTICIAS

3 comentários:

  1. as autoridades tem o dever de socorrer o siderurgica,pois o hospital é o unico pronto atendimento de cel. fabriciano e os governos foram eleitos para gerenciar esses conflitos que quer seja o governo federal,o estadual ou o municipal todos iram gastar é o dinheiro de impostos que nós pagamos nao importa de qual governo vem o socorro mas que ele venha e rapido...

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  2. hospital falido em fabriciano,escolas fechadas em ipatinga,realmente saude e educação não são prioridades de nenhum desses governos.que venha 2012 com suas promessas politicas...

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  3. SEGURANÇA TAMBEM NÃO É PRIORIDADE DOS GOVERNOS ,EXEMPLO DISSO É A POLICIA CIVIL DE GREVE ATÉ HOJE.

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