PF abre inquérito para investigar queda de avião com 16 mortos em PE
Ministério Público Federal determinou que investigação passasse à PF.
Superintendência no Recife confirmou que novo delegado apura o caso.
Cauda do avião da empresa Noar é vista no local da
queda (Foto: João Carlos Mazella/Fotoarena/AE)
queda (Foto: João Carlos Mazella/Fotoarena/AE)
A Polícia Federal abriu um inquérito para apurar as causas do acidente aéreo da Noar, que deixou 16 mortos quando um avião da empresa caiu em um terreno baldio próximo à praia de Boa Viagem, no Recife, na quarta-feira (13).
A Superintendência da PF em Pernambuco confirmou que o delegado federal Renato Cintra, chefe da Delegacia de Defesa Institucional, foi designado para assumir o caso.
A abertura de uma investigação pela PF só ocorreu após determinação do Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco. O pedido foi feito no dia seguinte à tragédia, dia 14, segundo o MPF.
Para o procurador, “são de competência federal a investigação, processo e julgamento dos crimes que provocaram ou contribuíram para a queda de avião do serviço público de navegação aérea”.
Para o MPF, os crimes em questão estão incluídos na Constituição como ofensa a serviço federal e consumação de crimes a bordo de aeronave.
O Ministério Público diz que, caso a Justiça Federal receba o caso, a Justiça do Estado será comunicada para que o inquérito da Polícia Civil seja remetido à Polícia Federal. Por enquanto, os dois inquéritos correm em paralelo, com independência. A PF informou que os peritos federais estiveram no local da tragédia no dia do acidente.
Polícia investigava tráfico entre estados desde março, diz delegado.
Droga estava em casa em construção; ninguém foi preso.
Meia tonelada de maconha foi apreendida no RS
(Foto: Divulgação/Denarc)
(Foto: Divulgação/Denarc)
Uma operação do Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) da Polícia Civil gaúcha apreendeu na manhã desta terça-feira (18) mais de meia tonelada de maconha.
A droga estava escondida em uma casa na zona sul de Porto Alegre.
Segundo o delegado Mário Souza, o ação, batizada de "Operação Guarani", estava sendo planejada desde março, quando começou a investigação.
“Descobrimos uma quadrilha que age trazendo drogas para o estado através de mulas e por cargas, e passamos a monitorar os criminosos. Hoje, não foi possível prender ninguém, o depósito estava vazio, só foi localizada a droga”, afirma o delegado.
A droga estava escondida nos fundos de uma casa em construção. Segundo Souza, a quadrilha atua no tráfico entre estados, carregando maconha para Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso.
Criança morreu em desabamento e menino está desaparecido na Paraíba
Em PE, são 9 mortos e o governo distribuiu alimentos para desabrigados.
Local onde deslizamento matou duas crianças em
Olinda (Foto: Bernardo Soares/JC Imagem/AE)
Olinda (Foto: Bernardo Soares/JC Imagem/AE)
Chega a 10 o número de mortos pelas chuvas no Nordeste. Além dos 9 mortos que já haviam sido divulgados pela Defesa Civil de Pernambuco, o governo da Paraíba confirmou nesta terça-feira (19) a primeira morte no estado: uma criança de dois meses, vítima de um deslizamento de terra.
No total, mais de 6 mil pessoas estão desalojadas ou desabrigadas em Pernambuco e na Paraíba devido às fortes chuvas que atingiram os dois estados durante o fim de semana.
Segundo balanço da Defesa Civil de Pernambuco, o estado registrou 9 mortos até esta terça-feira (18) e possui 342 famílias desabrigadas e outras 645 desalojadas, totalizando mais de 4.935 pessoas.
A última morte confirmada em Pernambuco foi registrada no Recife, onde voltou a chover fraco durante a madrugada desta terça. Uma jovem de 23 anos, que havia sido hospitalizada no domingo por causa de um deslizamento de terra na capital, acabou morrendo.
Segundo a Defesa Civil, as cidades de Goiana, Timbaúba, Aliança, Vicência e Recife registraram deslizamentos e enchentes por conta da elevação dos níveis dos rios que formam a bacia do Rio Goiana.
Goiana é a cidade que registra nesta terça-feira mais pessoas fora de casa por causa das inundações. São 203 famílias desabrigadas e outras 500 desalojadas. Apesar da chuva e do transbordamento dos rios, não houve mortos na cidade.
Paraíba
A situação continua grave na Paraíba, onde a Defesa Civil decretou situação de emergência em 26 municípios. No total, 28 cidades estão em estado de atenção.
Em várias cidades, como Rio Tinto, nem a prefeitura escapou da enchente. Igrejas, casas e lojas estão cheias de água e os moradores improvisaram barcos para poder se locomover pelas ruas. Na zona rural, a água destruiu plantações e uma ponte desabou.
Em Campina Grande, uma casa desabou durante a enchente. Uma mulher e seu filho, de de dez anos, foram arrastados pela correnteza. A mãe foi socorrida, mas o menino permanece desaparecido. Na mesma região, parte do teto de uma casa caiu sobre uma criança de dois meses em Puxinanã. Ela é a primeira morte registrada pelas chuvas no estado.
A Defesa Civil não possuía até as 9h desta terça-feira um levantamento completo sobre o número de desabrigados pelas chuvas. Segundo o órgão, no município de Ingá, há mais de 350 desabrigados, e em Rio Tinto, outras 200 pessoas estão desalojadas. De acordo com o governo, mais 100 famílias estão desabrigadas em Alagoa Grande e 50, em Pocinhos. No total, haveria mais de mil pessoas fora de casa.
A prefeitura de Poncinhos suspendeu as aulas, devido às inundações e falta de condições de acesso às escolas. Pelo menos 27 reservatórios de água e 27 açudes do estado estão sangrando. Há preocupação com a possibilidade de faltar água e o governo pediu para a população economizar.
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